1.
como aquela poeta
parecem mais labirintos
na verdade
são túneis
cavernas.
onde meu corpo
fica parte coberto com água
e eu caminho.
confesso que caminho
mas nem sempre
com a intenção de chegar
raramente os meus túneis me causam medo.
e meus sonhos
costumam ser encharcados de medo,
não é tão distante do que eu achava que era ao estar acordada.
caminhar nem sempre a procura da saída
já me fez encontrar muita gente boa.
a calma permite o meu encantamento,
como tenho aprendido.
há uns dias sonhei com um caminho.
um caminho
mas não tão óbvio quanto o túnel
era uma montanha na praia.
havia grama verde até a beira do mar
falésia abaixo
eu estava em perigo,
novamente
era noite.
haviam tambores gigantes alfaias do tamanho de prédios
por todo o mar.
você estava ao meu lado.
era noite e tinha a luz da lua
eu não sentia medo
.
- infelizmente não recordo o nome da artista que produziu a imagem.
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