diário de bordo.
Tanto de tanto de dois mil e tanto,
Os endereços continuam os mesmos.
O cheiro também.
A comida tem o mesmo gosto. (profundamente, uma pitada de genérico)
O tempo oscila loucamente, assim como o clima, que mudou. (e eu?)
Eu, eu estou do outro lado do corredor, passando pela oscilação de clima.
Não entendo a linearidade do tempo. Era outro tempo, outro clima, outras situações, outra pessoa, outros dias, outra exposição. Como posso eu dizer que sou eu?
Fico então esperando novamente atravessar a cortina, o que não acontece.
.repetirei o caminho amanhã
Sendo outra pessoa, outro tempo, outro clima e outras dores, outras cores; Era eu?
Desde ontem(ns) há a frustração, ô companheira. Qual será a minha postura?
Encaro, então:
O tempo não vai voltar, Letícia. Nem o clima. Nem você. Nem o momento, a exposição ou o estranho.
Nem seus sentimentos.
Você não vai voltar.
Como será então, passar no lugar do meu sonho, tirar fotos de outros e não achar o tal antiquário?
(estranhas são as lágrimas que não descem dessa cachoeira metralhadora)
A rua será a mesma. E não será minha.
A torta terá o mesmo gosto, o que, pensando em compartilhar, me parece ser nenhum.
Tento ler-me agora, e só sinto misturas.
Frustração Ansiedade Angústia
Alegria Apreensão Saudade
Dúvida Tristeza Fracasso Medo.
Fantasia.
Quem será eu de amanhã?
.Preciso re-viver-me.
Os endereços continuam os mesmos.
O cheiro também.
A comida tem o mesmo gosto. (profundamente, uma pitada de genérico)
O tempo oscila loucamente, assim como o clima, que mudou. (e eu?)
Eu, eu estou do outro lado do corredor, passando pela oscilação de clima.
Não entendo a linearidade do tempo. Era outro tempo, outro clima, outras situações, outra pessoa, outros dias, outra exposição. Como posso eu dizer que sou eu?
Fico então esperando novamente atravessar a cortina, o que não acontece.
.repetirei o caminho amanhã
Sendo outra pessoa, outro tempo, outro clima e outras dores, outras cores; Era eu?
Desde ontem(ns) há a frustração, ô companheira. Qual será a minha postura?
Encaro, então:
O tempo não vai voltar, Letícia. Nem o clima. Nem você. Nem o momento, a exposição ou o estranho.
Nem seus sentimentos.
Você não vai voltar.
Como será então, passar no lugar do meu sonho, tirar fotos de outros e não achar o tal antiquário?
(estranhas são as lágrimas que não descem dessa cachoeira metralhadora)
A rua será a mesma. E não será minha.
A torta terá o mesmo gosto, o que, pensando em compartilhar, me parece ser nenhum.
Tento ler-me agora, e só sinto misturas.
Frustração Ansiedade Angústia
Alegria Apreensão Saudade
Dúvida Tristeza Fracasso Medo.
Fantasia.
Quem será eu de amanhã?
.Preciso re-viver-me.
Perpétuer
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